O aumento de fatalidades por "causas mal definidas" tem sido uma preocupação crescente no cenário pós-pandêmico. Um artigo da Folha de S.Paulo revela que as mortes por causas mal definidas aumentaram 30% no Brasil no primeiro ano da pandemia de COVID-19. Este fenômeno pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo subnotificação de óbitos por COVID-19, falta de assistência médica e diagnóstico inadequado.
O mal súbito é uma manifestação do corpo que indica que algo não está bem. Ele pode estar relacionado a diversas causas, desde desidratação até doenças mais graves como AVC, infarto, arritmias cardíacas e aneurismas. Este fenômeno é particularmente preocupante, pois está diretamente ligado a doenças cardiovasculares e serve como um sinal de alerta para uma atenção maior à saúde do coração.
Arritmia Cardíaca: Uma das principais causas, altera o ritmo do coração, tornando os batimentos mais acelerados ou mais lentos.
Doenças Cardiovasculares: Incluem obstrução das artérias do coração, isquemia miocárdica e infarto.
Doenças Neurológicas: Incluem crise convulsiva aguda, AVC hemorrágico e AVC isquêmico.
Outras Causas: Uso de drogas, doenças metabólicas como diabetes.
Desmaio
Dor no peito
Dor de cabeça intensa
Dificuldade para falar ou compreender a linguagem
Falta de ar
Fraqueza
Tonturas
Palpitações
Paralisia do rosto e da perna num dos lados do corpo
Perda ou obscurecimento da visão
Perda do equilíbrio ou coordenação
No Brasil, foram registrados 97.436 óbitos por causas mal definidas em 2020, um aumento de 22.464 casos em relação a 2019.
De janeiro a maio de 2021, foram registradas 37.824 mortes com essa classificação.
Das 318.172 pessoas que morreram em domicílio em 2020, 57.160 tiveram a classificação de causa mal definida, um aumento de 45% em relação a 2019.
Subnotificação de COVID-19: Muitas dessas mortes podem ser atribuídas à COVID-19, mas não foram identificadas como tal devido à falta de testes e diagnósticos adequados.
Falta de Assistência Médica: A população mais pobre, que não teve acesso a médicos ou estava sem assistência médica, é particularmente vulnerável.
Sintomas Desconhecidos: Mortes em casa ou em hospitais também foram atribuídas a sintomas desconhecidos, parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória aguda e SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) sem uma causa específica.
Melhorar o Acesso à Assistência Médica: É crucial que as comunidades mais vulneráveis tenham acesso a cuidados médicos adequados. Mais check-ups Médicos para o diagnóstico precoce de doenças silenciosas.
Testagem e Diagnóstico Precisos: A implementação de testes em massa e diagnósticos precisos pode ajudar a identificar e tratar casos de COVID-19, reduzindo assim as fatalidades por causas mal definidas. Com isso obter o Controle de Doenças Crônicas com o monitoramento dos níveis de colesterol, hipertensão e diabetes.
Educação e Conscientização: Campanhas de educação pública podem ajudar a informar as pessoas sobre os riscos e sintomas associados a doenças potencialmente fatais, incentivando-as a buscar assistência médica imediata. Igualmente incentivar o Estilo de Vida Saudável coma inclusão de atividade física e alimentação balanceada na vida dos brasileiros
O aumento de fatalidades por mal súbito ou causas mal definidas é um fenômeno complexo que exige uma abordagem multifacetada para resolução. A subnotificação, a falta de assistência médica e o diagnóstico inadequado são fatores críticos que necessitam de atenção imediata. Estratégias preventivas, como melhor acesso à assistência médica e educação pública, podem desempenhar um papel significativo na mitigação deste problema crescente.
Prof. Dr. João Oliveira, Doutor em Saúde Pública, Psicólogo, 61 anos (2023), começou com a Hipnose aos 18, em 1980. Já são 43 anos estudando, praticando, se beneficiando e, acima de tudo, descobrindo a cada dia novas formas de atuar com essa ferramenta espetacular.
Prof. Dra. Beatriz Acampora, Doutora em saúde Pública, Psicóloga, estuda a hipnose há mais de 20 anos, sempre buscando o que há de melhor na área para auxiliar seus clientes, criando propostas de trabalho inovadoras que são ferramentas poderosas na terapia.
Responsável Técnica:
Profa. Dra. Beatriz Acampora e Silva de Oliveira CRP 05/32030
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