ANTAGONISMO CULTURAL

Você já pode ter reparado que existem pessoas que só entram em suas postagens para fazer uma crítica assinalando algo errado ou apenas discordando de suas colocações. Qualquer coisa que você poste, em qualquer tipo de rede social, sempre existe alguém que discorda (sem fundamentação) apenas pelo prazer de se colocar dessa forma.

 
Ocorre que você não é uma pessoa privilegiada vítima deste movimento, pois, este não é um fenômeno isolado. Isto está ocorrendo em larga escala e é cada vez mais frequente. Nas redes sociais essas manifestações são mais percebidas, mas, isso é apenas a ponta do iceberg.

 
Vivemos em uma época de grande diversidade cultural, isso é um fato incontestável, em que vários grupos e subculturas coexistem na mesma sociedade. No entanto, apesar dessa riqueza cultural, é comum encontrarmos o fenômeno conhecido como “antagonismo cultural”, em que as diferenças são utilizadas como argumento para a negação do outro e para a promoção da exclusão.

 
O antagonismo cultural pode se manifestar de diversas formas, desde a crítica constante a tudo que é diferente, até a promoção da intolerância e do ódio em relação a determinados extratos sociais. Essas atitudes muitas vezes são resultado de preconceitos e estereótipos enraizados, que acabam sendo reforçados por uma série de fatores, como a falta de diálogo ou a falta de conhecimento sobre outras culturas.

 
Essa situação se caracteriza pela tendência de algumas pessoas, grupos ou comunidades de sempre colocarem uma visão negativa ou crítica em relação a qualquer assunto, ideia ou comportamento diferente do que eles próprios adotam. Hoje se tornou muito comum os comentários maldosos em redes sociais até atitudes hostis em relação a indivíduos que não compartilham dos mesmos valores ou opiniões. No entanto, a situação pode ser mais grave do que aparenta em um primeiro olhar.

 
O antagonismo cultural também pode ser motivado por fatores de ordem pessoal, como baixa autoestima, insegurança, medo do desconhecido ou desejo de autoafirmação. Em alguns casos, pode ser mais grave e estar relacionado a uma visão extremista ou dogmática, que não tolera a diversidade e busca impor sua única visão de mundo.

 
Esse comportamento pode ter consequências negativas para a sociedade como um todo, uma vez que pode gerar conflitos, divisões e até mesmo violência. Pode dificultar o diálogo e o entendimento entre diferentes partes da sociedade e prejudicar o desenvolvimento de uma cultura mais plural e inclusiva.
Por outro lado, é importante ressaltar que o antagonismo cultural não deve ser confundido com a crítica construtiva ou com a defesa de valores e princípios fundamentais. A crítica construtiva é importante para o desenvolvimento de ideias e comportamentos mais adequados e eficientes, enquanto a defesa de valores e princípios fundamentais faz parte da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

 
Da mesma forma, o antagonismo cultural não é exclusivo de uma determinada sociedade ou país. Pelo contrário, pode ser observado em diferentes contextos e em relação a diferentes culturas. Por exemplo, podemos observar o antagonismo cultural em relação aos imigrantes e refugiados, que muitas vezes são vistos como ameaças à identidade nacional. Isso pode ser visto em diferentes países que são considerados “avançados” em outras áreas do desenvolvimento humano.

 
Por outro lado, também é possível encontrar o antagonismo cultural dentro de um mesmo grupo social. Isso pode ocorrer quando há a negação ou exclusão de determinados aspectos culturais dentro desse grupo, seja por motivos religiosos, políticos, ideológicos ou simplesmente por falta de interesse.

 
Uma das principais formas de combater o antagonismo cultural é através da promoção do diálogo e do respeito mútuo. É preciso estar aberto para conhecer e aprender com outras possibilidades de entendimentos da realidade, e também é necessário respeitar as diferenças e a pluralidade cultural. Claro, é importante combater os estereótipos e preconceitos enraizados na sociedade, promovendo uma cultura de inclusão e valorização das diferenças.

 
Para lidar com o antagonismo cultural só existe uma forma no momento: tornar necessário, em todos os níveis, o diálogo e o respeito entre indivíduos, reconhecendo e valorizando a diversidade e buscando entender as motivações e perspectivas de cada um. É igualmente importante promover na educação básica a conscientização sobre a importância da convivência respeitosa e ética, como forma de construir uma futura cultura mais saudável e harmoniosa.

 
Este é um fenômeno que está presente em nossa sociedade e que pode trazer graves consequências. Algumas podem começar e terminar dentro do núcleo familiar ou, em casos mais sérios, se estender até se transformar em um volumoso conflito entre nações.


 

Por João Oliveira

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Prof. Dr. João Oliveira, psicólogo clínicoProf. Dr. João Oliveira, psicólogo clínico

Prof. Dr. João Oliveira, Doutor em Saúde Pública, Psicólogo,  61 anos (2023), começou com a Hipnose aos 18, em 1980. Já são 43 anos estudando, praticando, se beneficiando e, acima de tudo, descobrindo a cada dia novas formas de atuar com essa ferramenta espetacular.

Prof. Dra. Beatriz Acampora, Doutora em saúde Pública, Psicóloga, estuda a hipnose há mais de 20 anos, sempre buscando o que há de melhor na área para auxiliar seus clientes, criando propostas de trabalho inovadoras que são ferramentas poderosas na terapia.

Responsável Técnica: 

Profa. Dra. Beatriz Acampora e Silva de Oliveira CRP 05/32030

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